segunda-feira, 21 de julho de 2008
Entrevista na Rádio Cultura AM
Alunos montam viveiros de mudas de palmeiras
domingo, 20 de julho de 2008
Entrevista para a Rádio Palmares
Inara e o repórter da Palmares,
Volmir Machado
A Rádio Palmares aproveitou o momento do plantio de mudas de palmeiras feito no Pórtico de entrada da cidade e realizou uma cobertura jornalistíca da atividade. O repórter Volmir Machado entrevistou as alunas da UAB/Furg, Inara Tavares sobre o projeto que aborda a Extinção das Palmaeiras no município e Guacira Santos que na ocasião também conversou com o repórter da Palmares sobre o seu projeto que engloba ações de comunicação.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Alunos fazem plantio de palmeiras
Na terça, 15 de julho, alunos da Escola Municipal Duque de Caxias , acompanhados da professora Inara e de funcionários da Secretaria Municipal da Agricultura, fizeram o plantio de mudas de palmeira junto ao Pórtico de entrada da cidade e em frente a escola que eles estudam.
As propostas apresentadas nesse Projeto de Ação de Educação Ambiental, envolvem um conjunto amplo de atividades e ações individuais e coletivas, educandos, educadores e comunidade.
A abordagem do tema será feita na forma de estudos, palestras, filmes, saída de campo e práticas de reflorestamento. " Queremos alertar que é necessário preservar o nosso meio ambiente para manter o patrimônio natural, as nossas palmeiras" enfatiza a professora.
Ainda acompanhando o projeto, a jornalista e aluna do curso de pós-graduação, Guacira Santos, registra as ações e divulga as atividades para seu projeto que consiste em ações de comunicação diante do processo de extinção das palmeiras em Santa Vitória do Palmar.
domingo, 13 de julho de 2008
Vídeo sobre os Palmares de Castillos
http://br.youtube.com/watch?v=cpbc-fskDys
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Link da pesquisa da Furg sobre Currais de Palmas
Essa pesquisa feita por Osvaldo André Oliveira e Cláudia Teixeira
Confira pelo link
http://www.seer.furg.br/ojs/index.php/dbh/article/viewFile/253/67
Manifesto da Ecopalmar alerta sobre a extinção dos palmares
Com a introdução do gado iniciou a dificuldade de regeneração de novas mudas nos palmares. O gado come as pequenas palmas antes que possam se desenvolver inviabilizando a renovação. A seguir, veio o cultivo do arroz que agride as palmeiras há mais de quarenta anos com a inundação da área durante quatro a cinco meses por ano, mantendo suas raízes submersas, adubação, o arado e também com a aplicação aérea de defensivos agrícolas (agrotóxicos), sem- falar que centenas. de palmeiras foram arrancadas para a orizicultura.
Como conseqüência de tudo isso os palmares do nosso município estão condenados à morte, visto que as palmas esparsas estão velhas e enfraquecidas,.apresentam poucas folhas e quase não produzem seus dourados e agridoces frutos que serviam. de alimento aos primeiros habitantes desta terra (umbu, vieira, minuano e charrua).
A Revista Brasileira de Agroecologia, vol 1, nº1 de novembro de 2006 apresenta um trabalho comparando as palmeiras de Butiá capitata, em nosso município, da seguinte forma: a área 01 seria explorada por lavoura de arroz e pecuária, a área 02 seria de pequenas faixas preservadas, dentro de campos ocupados pelo gado, que pastoreia as bordas da área nativa, sendo que são raros os campos nativos não cultivados. Na área O 1 a densidade média de indivíduos adultos foi 8,83 por hectare e de plântulas 0,01 indivíduo por hectare, altura média de 7,12 m (variando entre 4,07 a 12,75 m) e diâmetro médio de -0,48 m. Na área 02 a densidade média de indivíduos adulltos foi de 131,20 por hectare, plântulas 76,80 indivíduos por hectare, altura média de 3,61 m (concentração de 55% na faixa de 1,97 a 3,27 m) e diâmetro médio de 0,60 m.
Em Santa Vitória do Palmar a área total do principal palmar é de aproximadamente vinte mil hectares, limitado ao norte pela Canoa Mirim, ao sul.pelo-porto de Santa Vitória do Palmar, a leste pela estrada da Canoa Mirim e a oeste. pela vargem (parte inundável) da lagoa Mirim.
A área mais densa do palmar foi destruída para a cultura do arroz.No lado leste da Br 411 (estrada federal), do Chuí a Curral Alto, existem algumas sedes de propriedades que.possuem pequenos palmares.
Currais de palmas se encontram no Brejo, Boqueirão, Curral Grande, Curral de Arroios,Geribatu, Curral Alto, Cerro Lindo e Canelões.
Ao longo da Br 471, nas suas "margens", nasceram entre o Chuí e a estação ecológica do Taim cerca de mil e duzentas palmeiras.
Algumas idéias para a preservação da palmeira seriam: viveiros para o cultivo e distribuição de mudas, plantio na cidade assim como nas estradas do interior, trabalho de educação com a população para a conscientização do problema e o estimulo para que plantem em suas propriedades, existe também a possibilidade do plantio comercial. Em relação ao palmar seria cumprir a lei federal a respeito de árvores nativas e a lei municipal que proíbe o seu corte e, claro, fiscalizar.
Outra alternativa seria a desapropriação de uma área do palmar, fechar a mesma evitando a entrada do gado e o plantio nesse caso nascem mudas dos caroços que estão no solo. Acreditamos, entretanto, que a melhor idéia seria o.arrendamento de uma ou mais áreas por parte do governo (municipal, estadual e/ou federal) ou pela iniciativa privada, pagando o equivalente ao que lucrariam com gado e o proprietário se comprometeria a manter a porção de campo cercada e livre de agricultura e de .gado por no mínimo dez anos ou permanentemente. A diferença seria que neste caso o proprietário continuaria com a sua terra pela qual existe um valor sentimental.
Não muito longe de Porto Alegre, junto à lagoa dos Patos, entre Barra do Ribeiro e Tapes, foi redescoberto um palmar de butiá capitata de aproximadamente oitocentos hectares.
ECOPALMAR (Associação de Defesa do Meio Ambiente de Santa do Palmar)
Vizinhos uruguaios estão preocupados com seus palmares
Mas, é lamentável que os palmares de Castillos também estão envelhecendo e os que tem entre 200 e 300 anos, não se renovam. Provavelmente lá, uma das causas da extinção seja o gado que come as pequenas palmas e não permite o crescimento de novos exemplares.
Organizações do Uruguay, como a Casa Ambiental, estão articulando campanhas para salvar esses palmares e evitar sua extinção. Nesse ecossistema também habitam uma variada fauna de aves e mamíferos que participam do processo de difusão e manutenção das sementes do butia capitata.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Visita a Mapemi e Febutiá
Estivemos visitando os estandes da Febutiá ( Mostra de produtos derivados do Butiá), no dias 5 e 6 de julho. Lá, podemos observar a variedade de produtos gastronômicos e artesanais derivados do butiá. Essa feira é uma iniciativa da Sectur e está na sua segunda edição. Conforme a supervisora de Turismo, Angela Ribeiro, a Febutiá este ano ultrapassou a expectativa de comercialização , além de ter maior visitação em relação ao ano passado, atingindo também grande destaque pelo seu significado cultural.
Palestra aborda os palmares
Para Cardoso, a preservação da palmeira sugere ações como a criação de um viveiro para criação de mudas, plantio na área urbana e ao longo das estradas do interior, trabalho de educação com a população para conscientização do problema e estímulo ao plantio, entre outros.
Inara e Guacira, compartilham da idéia de que é necessário redefinir conceitos e mudar atitudes individualistas fundamentadas numa educação ambiental que englobe o ambiente e a sociedade como um todo.
Notícias das ações do projeto
Alunos da EMEF Duque de Caxias e a professora Inara
As alunas da Universidade Aberta do Brasil- Pólo Extremo Meridional do curso de pós-graduação em Educação Ambiental da Universidade do Rio Grande, Maria Inara Tavares e Guacira Santos estão executando as propostas apresentadas no Pré-projeto de ação, do curso de Educação Ambiental, tendo como objetivo o resgate histórico- cultural do palmares , reconhecendo a palmeira butia capitata como patrimônio natural de Santa Vitória do Palmar.
As pós-graduandas explicam que o projeto envolve um conjunto amplo de atividades e ações individuais e coletivas, envolvendo educandos, educadores e a comunidade O núcleo do projeto está focalizado nas turmas de 5ª a 8ª séries da Escola Municipal Duque de Caxias. Uma das atividades iniciais foi a saída de campo, onde os alunos realizaram a observações das palmeiras localizadas próximas a escola.
Entre as ações , destacam-se a realização de palestras, entrevistas, plantio de palmeiras, intercâmbio escola , exibição de vídeos, publicação de informativos e folder, entre outros. A senhora Eroina Teixeira, proprietária da Chácara Alvorada há mais de 50 anos, considera importante a valorização das áreas dos palameres que no passado era ampla. Já Cibele Teixeira , que tem formação em Turismo e Hotelaria, destaca que muito precisa ser feito em favor do meio ambiente das palmeiras, favorecendo o turismo, sendo o Porto, local de destaque para essa práti
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Objetivo do projeto
A comunicão faz parte do nosso cotidiano, nas relações familiares, entre amigos, no trabalho. Afinal, ninguém pode adivinhar o que se passa conosco, se não expormos isso de alguma forma. O mesmo acontece com o nosso meio ambiente e especificamente a questão relacionada a drástica redução das palmeiras. Se não expressarmos a situação em que elas se encontram, esse fato pode passar despercebido e quando nos dermos por conta, as palmeiras não existirão mais.
Com isso, queremos chamar a atenção para esse problema, através da reflexão e organização da comunidade para mudarmos o panorama atual , por meio de um conjunto de idéas e atitudes que possam levar ao plantio, políticas públicas e intensificação das atividades que visam a preservação.
Por que escolhi esse projeto?
O projeto "O Grito das Palmeiras" abrange várias ações na área de comunicação com o intuito de levar à população o máximo de informações sobre o tema, apontando soluções, sugestões e despertando o sentimento de cuidar desse importante ícone de Santa Vitória do Palmar.
Importância histórica, econômica , cultural e social das palmeiras
As palmeiras fazem parte do contexto de Santa Vitória do Palmar , desde a sua fundação. Em 24 de dezembro de 1888, Santa Vitória passou a ser chamada de Santa Vitória do Palmar devido a esposa de seu fundador, Manuel Corrêa Mirapalhete chamar-se Vitória e ser grande devota da Santa Vitória. o nome Palmar é também devido a grande quantidade de palmeiras na região, provavelmente semeadas por aves migratórias, que se abrigavam nos banhados junto à Lagoa Mirim. Ainda se encontram alguns palmares, mas foram na maioria devastados pelas plantações de arroz, que intensificou-se na região a partir da década de 1960, com mecanização intensiva. A área em território uruguaio, contínua à Lagoa Mirim ainda apresenta palmares bem preservados. Os famosos centenários currais de palmas, onde o gado era colocado dentro de num círculo de palmeiras, ainda são visíveis em propriedades da região e se constituem testemunhos de uma riqueza histórica . As palmeiras do butiá fazem parte do patrimônio cultural e da identidade dos santa-vitorienses, através da literatura, música, poesia, pintura, teatro e diversas manifestações artísticas.
O ecossistema dos palmares se constitui numa alta biodiversidade associada a uma importante população de flora e fauna, constituindo algumas espécies raras e em extinção que vivem em associadas a palma de butiá. O palmar, através dos tempos, foi de grande importância cultural e econômica. Atualmente a cultura produtiva do palmar se dá especialmente na produção artesanal de diversos produtos a partir de seu fruto: o Butiá. Licor, sorvete, doces, geléias são alguns exemplos de produtos derivados dessa fruta. Já a folha da palma é utilizada para confecção de adornos, bolsas, utensílios, entre outros. Nesse sentido o Palmar do Butiá significa um recurso sócio-econômico importante para a população santa-vitoriense com a comprovação de estudos que demonstram a utilidade econômica atual desse ecossistema e a demonstração pela a prefeitura de Santa Vitória na realização da Febutiá, mostra de produtos derivados da palmeira do butiá.